Um, dois, três e...


O meu desafio é andar sozinho, esperar no tempo os nossos destinos, não olhar pra trás, esperar a paz o que me traz a ausência do seu olhar, traz nas asas um novo dia me ensina a caminhar mesmo eu sendo menino aprendi! Em paz eu digo que eu sou, o antigo do que vai adiante, sem mais eu fico onde estou prefiro continuar distante! Bem mais que o tempo que nós perdemos ficou pra trás também o que nos juntou, ainda lembro que eu estava lendo só pra saber! Nada do que fui me veste agora sou toda gota, que escorre livre pelo rosto e só sossega quando encontra tua boca e mesmo que eu te perca, nunca mais serei aquela que se fez seca vendo a vida passar pela janela! Mas nada vai conseguir mudar o que ficou quando penso em alguém só penso em você e aí, então, estamos bem mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está nem desistir, nem tentar agora tanto faz estamos indo de volta pra casa! Me fiz em mil pedaços pra você juntar e queria sempre achar explicação pro que eu sentia como um anjo caído fiz questão de esquecer que mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira, mas não sou mais tão criança a ponto de saber tudo! O dia mente a cor da noite e o diamante a cor dos olhos os olhos mentem dia e noite a dor da gente, enquanto houver você do outro lado aqui do outro eu consigo me orientar a cena repete a cena se inverte enchendo a minh'alma d'aquilo que outrora eu deixei de acreditar! Minha laranjeira verde, por que está tão prateada? Foi da lua dessa noite, do sereno da madrugada, tenho um sorriso bobo, parecido com soluço enquanto o caos segue em frente com toda a calma do mundo!


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